A ideia de que ter uma assistente que toca sua playlist favorita só com o seu comando de voz ou que é possível monitorar sua casa pelo celular, já deixou de ser algo que só existe nos filmes de ficção. As casas inteligente tem se tornado cada vez mais comum, e a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside) estimou que, em 2020, 900 mil a 2 milhões de moradias brasileiras já seriam automatizadas. Em 2015, esse número era de aproximadamente 300 mil.
Além de proporcionar praticidade diária, mais segurança, comodidade e economia, também há dispositivos que promovem a economia de energia. Neste artigo, separamos as 5 principais perguntas sobre esses equipamentos para te provar que é o investimento certo para você!
Principais dispositivos da casa inteligente
Atualmente, ter dispositivos e sistemas IA conectados à internet já não é algo tão incomum. Temos câmeras, fechaduras digitais, lâmpadas, ar-condicionado e vários outros objetos que formam uma casa inteligente. Todos possibilitam um controle com poucos toques no app do seu smartphone, por exemplo.
Porém, assim como todas as outras novas tecnologias, essa transformação ainda recebe muitos questionamentos (principalmente os relacionados à segurança). Para te ajudar, separamos perguntas que vão ajudar a entender mais sobre o assunto.
1. “De quais objetos estamos falando quando nos referimos a dispositivos para casas inteligentes?”
Há diversos, mas principalmente os relacionados à segurança, tais como fechaduras digitais, detectores de fumaça, videoporteiros, acionadores de portão, sensores e câmeras. Também não podemos nos esquecer das assistentes virtuais, as protagonistas das casas inteligentes, que são capazes de executar comandos de voz
Além disso, também há os que adicionam a inteligência em dispositivos tradicionais, como o smart box, que transforma qualquer televisão em uma smart TV. Resumindo, há dispositivos que possuem a inteligência embarcada e serve justamente para adaptar e controlar objetos não inteligentes.
2. ”Quais cenários/aplicações são possíveis criar a partir desses dispositivos?”
O principal foco desses dispositivos é proporcionar conforto e praticidade para os residentes, possibilitando a criação de diversos cenários, seja ele para segurança ou entretenimento. Com uma assistente virtual, por exemplo, você pode ativar o sistema de alarme ou colocar uma música.
O sistema de iluminação inteligente irá garantir mais segurança durante a sua chegada ao acender as luzes, sem precisar da sua presença. Ele também pode ser usado para simular presença, caso você fique muito tempo fora de casa e precise simular presença.
Usando a fechadura digital, você pode autorizar a entrada de um visitante apenas com um toque no app do smartphone. Se for receber uma entrega, o videoporteiro te permite conversar com o entregador e receber a encomenda. As câmeras e sensores te enviam um alerta no smartphone em casos de janelas abertas, tentativas de invasão, vazamento de gás e detecção de fumaça.
Basicamente, cada dispositivo tem sua(s) finalidade(s), basta criar um ambiente em que ele seja bem aproveitado.
3. ”Se eu perder a conexão com a internet, meus dispositivos inteligentes param de funcionar?”
Depende. O sistema continua funcionando, mas a falta de internet impossibilita o acesso remoto aos dispositivos e a comunicação com o app. Porém, se o sistema IoT depender do Wi-Fi para funcionar, pode haver um problema.
Então, existem dois caminhos possíveis: providenciar uma conexão de internet de qualidade, com alta velocidade que seja bem distribuída, ou buscar aparelhos com o protocolo ZigBee, que cria uma rede local.
Assim como o Wi-Fi e o bluetooth, o ZigBee não precisa de fios e cria uma conexão que é muito utilizada em automação residencial, mas o seu principal diferencial é que ele continua funcionando mesmo com a internet instável ou desconectada. Com ele, os equipamentos poderão se comunicar entre si, através de uma rede independente que aumenta a confiabilidade do sistema e reduz a perda de sinal, garantindo mais segurança e velocidade na casa inteligente.
Agora, caso sua internet seja boa e o problema for a falta de energia, você poderá resolver com um nobreak, que vai manter os dispositivos e sistemas funcionando mesmo sem eletricidade.
4. ”É seguro ter uma casa inteligente?”
A maioria dos equipamentos tem uma comunicação criptografada, que só podem ser acessadas se o administrados conceder (através do app). Mas, mesmo que a senha seja descoberta, quem tiver o acesso principal recebe uma notificação e poderá excluir o intruso.
Caso você queira ainda mais segurança, pode criar uma rede Wi-Fi separada aos visitantes, evitando a necessidade de mostrar a senha da conexão principal. Esse recurso está disponível em alguns modelos de roteadores, como os Wi-Fi Mesh.
5. ”Para ter uma casa inteligente, é preciso fazer obras complicadas?”
Não. Um dos principais pontos positivos da casa inteligente é que ela não exige quebra-quebra. É importante lembrar que você pode mudar os seus equipamentos de lugar, caso precise de uma mudança ou mudar de residência. Conheça o essencial para incrementar essa tecnologia na sua casa:
- Tenha um roteador de qualidade;
- Determine a forma de automação em sua casa (se será em todos os cômodos ou apenas alguns, quais os dispositivos que serão automatizados, etc.);
- Escolha um bom aparelho (tablet, smartphone…) para executar os comandos;
- Adquira dispositivos compatíveis.
Equipamentos inteligentes e as tendências
O avanço da tecnologia busca a criação de equipamentos cada vez mais inteligentes, podendo ser usados em casas, empresas, escolas, hospitais, entre outros, com soluções mais e mais seguras, práticas e sustentáveis.
Assim os dispositivos serão cada vez mais acessíveis, funcionais e autossuficientes. O tempo trará mais familiaridade com esses objetos e as suas facilidades, aumentando a popularidade dos mesmos.
E então, gostou da ideia de ter uma casa praticamente movida pela inteligência artificial? Deixe nos comentários. Não esqueça de nos acompanhar por aqui, trazemos soluções semanais que podem te ajudar.
Fonte: Intelbras.