Os avanços na tecnologia não ajudam só no aumento da praticidade do dia a dia e na segurança, mas também nas economias e no cuidado do meio ambiente. A alta conta de luz é uma grande preocupação para a maioria dos brasileiros, mas a solução pra este caro problema está mais perto do que você imagina! A geração de energia elétrica por meio da luz do sol pode te livrar do aumento da conta de luz.
“Mas como ela pode ser aplicada em residências?” É isso que vamos responder nesse artigo! Por agora, saiba que essa alternativa ajuda o meio ambiente e tem tido um alto crescimento no mercado brasileiro, se tornando um investimento atrativo para você que quer poupar dinheiro e recursos naturais
A expansão do mercado
A energia solar tem sido um assunto crescente na televisão, internet e até nas conversas com os amigos. O sistema é regulamentado em 2012 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e cheio de benefícios econômicos e sustentáveis que oferece.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a pandemia não atrapalhou a expansão dessa alternativa no Brasil: a procura por energia solar no Brasil aumentou mais de 50%, isso só no período de março de 2020 a janeiro de 2021.
A expansão contribui para o aumento no número de linhas de financiamento, o que ajuda a aquisição e o avanço da tecnologia dos equipamentos.
Como funciona a energia solar em residências?
Quando falamos em energia solar fotovoltaica, estamos nos referindo à conversão direta da irradiação solar em energia elétrica por meio de equipamentos específicos, chamados de módulos fotovoltaicos, painéis ou placas solares.
A transformação da energia solar em energia elétrica ocorre por conta do efeito fotovoltaico, onde há o surgimento de uma tensão elétrica em um material semicondutor (que está presente na composição dos módulos fotovoltaicos).
O primeiro passo é instalar os módulos fotovoltaicos no imóvel, podendo ser no telhado – onde é mais comum – ou até mesmo nas estruturas do solo. É importante ressaltar que isso deve ser planejado com uma empresa especializada no assunto, que contará com profissionais capacitados pro serviço.
A energia que sai dos módulos vai para um inversor, que altera a corrente contínua recebida para corrente alternada. A energia é equalizada durante o processo, ficando de acordo com a frequência normal em residências (cerca de 60 Hz). Depois, o quadro de distribuição alimenta a sua casa e tudo está pronto para ser usado!
Sua rotina não precisará mudar, você poderá continuar utilizando seus aparelhos como sempre fez. E o melhor: há a previsão de redução de até 95% no valor da conta de luz.
O sistema também usa um medidor bidirecional. O “relógio de luz” que mede o consumo, mas, neste caso, mede também a energia que não foi utilizada e levada à rede elétrica. Diferente dos outros equipamentos do sistema, este relógio é fornecido e instalado pela rede distribuidora da cidade.
Caso a energia gerada pelas placas não seja suficiente, a demanda será complementada pela rede elétrica. E, se o oposto acontecer e sua residência gerar mais do que o consumido, a energia que sobra será repassada para a rede distribuidora em forma de créditos de energia, que poderão ser utilizados em até 60 meses.
Você também pode transferir os créditos para outro endereço, caso o outro local esteja ligado à mesma rede concessionária e registrada no mesmo CPF/CNPJ. Assim, você pode compartilhar seus créditos entre a sua residência principal e a sua casa de praia, por exemplo.
Energia solar para casas em lugares remotos
O sistema de geração de energia solar tem duas frentes: o on grid e o off grid. A principal diferença é que o on grid é ligado à rede concessionária de energia, enquanto o off grid é 100% autônomo, ou seja, não é conectado à rede de distribuidora. É recomendado que a off grid seja instalado em residências mais afastadas, locais que normalmente não tem acesso à rede elétrica.
Já que o sistema off grid não é integrado à rede pública, a energia produzida é armazenada em baterias, garantindo o fornecimento durante os períodos sem incidência de raios solares (noites ou climas chuvosos). Ele também abastece os equipamentos que necessitam de autossuficiência energética, como os sistemas de monitoramento veicular, data centers e etc.
O sistema on grid não possui esse sistema de armazenamento, já que a distribuidora supre a “falta” de forma automática quando não há sol.
Sistema de aquecimento solar X sistema fotovoltaico
Nem todo painel solar que você vê nos telhados de casas é, necessariamente, um sistema fotovoltaico. Ou seja, há uma diferença entre aquecimento solar e energia solar.
O sistema de aquecimento solar também usa painéis, mas a energia fornecida é usada somente para esquentar a água usada na residência. Já o sistema de energia solar (ou sistema fotovoltaico) capta os raios solares e transformam em eletricidade, que pode ser usada para diversas finalidades.
Os dois sistemas são semelhantes, ambos dependem da luminosidade do Sol para funcionar, mas a diferença está na finalidade do funcionamento.
Ter energia solar em casa vale a pena?
Saiba que você deve analisar a implementação do sistema como um investimento, não como um gasto, já que ele tende a se pagar em torno de cinco a seis anos. Além disso, os módulos têm boa performance, durando cerca de 25 anos! Podendo se tornar um diferencial no valor do imóvel caso seja vendido ou alugado.
O custo benefício não é somente em residências, mas também em condomínios, onde há uma grande chance de se tornar uma unidade geradora de energia, possibilitando o retorno do investimento de forma mais rápida..
Sabemos que o Sol é uma fonte inesgotável de energia, ele pode fornecer uma energia limpa e sustentável, te ajudando a diminuir os custos mensais e contribuindo com a preservação do meio ambiente. Você pode fazer uma simulação do custo-benefício no site da Intelbras.
E então? Gostou da ideia? Não se esqueça de acompanhar o nosso blog para sempre ficar por dentro das tecnologias que irão te ajudar!
Fonte: Intelbras